Vivemos um novo tempo e a educação precisa estar integrada com novas propostas de trabalho, fazendo das tecnologias suas parceiras neste processo de transformação.
Utilizar as tecnologias nas diversas áreas do conhecimento desmonta o ensino fragmentado e reconstrói o processo de ensino aprendizagem.
O currículo nas escolas precisa ser mais amplo e integrado entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos que surgem no contexto da vida das pessoas.
O aluno precisa aprender a lidar com a sociedade atual, que exige autonomia do mesmo na busca por compreender o mundo, produzir idéias e agir de maneira criativa e colaborativa.
É necessário que ocorram mudanças dentro da escola, onde o currículo e a tecnologia estejam integrados para que o aluno possa ser protagonista da sua história, exercendo sua cidadania de forma ampla e real.
A tecnologia não pode ser tratada como uma disciplina que encontra-se direcionada apenas para instrumentalizar sua utilização, é fundamental que o professor saiba o potencial e as limitações pedagógicas destas tecnologias.
O currículo não pode ser considerado como uma lista de conceitos prontos para serem transmitidos aos alunos, é preciso rever conceitos como conhecimento, ensino e aprendizagem. Segundo Paulo Freire, “há necessidade de sermos homens e mulheres de nosso tempo que empregam todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que nossa educação está a exigir”.
Um dos meios de promover esta integração curricular é o trabalho com Projetos, que permite articular as diversas áreas do conhecimento com as diferentes tecnologias e ainda com as relações do cotidiano, promovendo uma contextualização significativa do saber.
“Através de estratégias pedagógicas adequadas, prática e teoria se inter-relacionam e dão mote para o desenvolvimento do currículo concebido como construção social (Goodson, 2001), cultural e histórica que envolve conhecimento, poder, tomada de decisões, produção de identidades (Pacheco, 2001) e de conhecimentos resultantes dos diversos processos individuais e globais de construção mental influenciados pelas relações sociais”. (Prado e Almeida)
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